quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Pretendentes a adoção têm capacitação promovida pela Vara da Infância e Adolescência de Itabuna

Pretendentes a adoção têm capacitação promovida pela Vara da Infância e Adolescência de Itabuna

Juiz Marcos Bandeira promove curso de capacitação para pretendentes à adoção com a reunião de mais de 150 participantes
A Vara da Infância e Adolescência de Itabuna, no Sul do Estado, promoveu o curso de capacitação para pretendentes à adoção com a reunião de mais de 150 participantes, no auditório do tribunal do júri da comarca.

Além dos pretendentes inscritos, participaram acadêmicos de Direito, psicologia e assistente social. O objetivo foi divulgar informações necessárias para quem deseja entrar com pedido de adoção.
As palestras foram proferidas pelo juiz Marcos Bandeira, do diretor de secretaria, Márcio Gomes, da promotora Cleide Ramos, do defensor público Washington Andrade, além da psicóloga Gerbara Dias e da assistente social Rita de Garcia.
Houve também depoimentos de alguns casais que adotaram na Comarca. O testemunho serviu de incentivo para outros casais que têm interesse na adoção, no sentido de conhecerem os trâmites necessários.
O curso foi considerado “bastante esclarecedor” pelo juiz Marcos Bandeira: O evento começou 14 horas e terminou às 18 horas. O curso de capacitação é uma exigência legal para quem pretende adotar.
Justiça restaurativa
A Vara da Infância e Adolescência de Itabuna vem realizando também um trabalho de Justiça Restaurativa. Ao analisar um caso de agressão envolvendo quatro adolescentes, alunos de diferentes escolas itabunenses, a Vara deu continuidade aos trabalhos.
O Círculo Restaurativo ocorreu no Fórum Ruy Barbosa, sob a presidência do juiz Marcos Bandeira. A experiência, segundo o magistrado, foi muito bem aceita pelas partes, que compareceram acompanhados pelos pais e responsáveis. 
“Observamos que a vítima saiu do encontro mais aliviada e satisfeita com a decisão tomada e os autores ciente da responsabilidade do ato que praticaram e o que ele representou na vida da vítima”, garantiu.
O projeto, coordenado pela assistente social Carla Midlej e pelo policial militar Ribamar Rodrigues, tem a participação de facilitadores – pessoas da comunidade que atuam voluntariamente como mediadores.
Além dos responsáveis pelos adolescentes envolvidos, participaram do Círculo Restaurativo representantes das escolas municipais nas quais os adolescentes estão matriculados.
Circulo Restaurativo Juvenil é uma técnica de resolução não violenta de conflitos que nos últimos anos, em todo o pais, vem contribuindo para reduzir o número de casos de agressões entre crianças e adolescentes, tanto nas ruas quanto no ambiente escolar. 
“Trata-se de uma nova maneira de se fazer Justiça no Brasil, na qual procuramos restaurar os traumas emocionais criados pelos conflitos, no sentido de fazer prevalecer a paz social”, explicou o juiz Marcos Bandeira.
No caso analisado, as partes concordaram em participar espontaneamente, o primeiro passo para se chegar a um entendimento. “Os autores admitiram o ato praticado”, disse o juiz.
“Eles vão cumprir medidas socioeducativas e, durante o seu cumprimento, serão monitorados por uma equipe formada por professores e psicólogos”, informou o juiz Marcos Bandeira.
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